Nossos tratamentos

Ambulatório oncologia adulto

Ambulatório imunoterapia e infusões não oncológicas

Núcleo de segurança do paciente

Núcleo de cuidados paliativos

Serviço de atendimento domiciliar

Navegação de pacientes oncológicos

Sistema de resfriamento capilar

Indicadores de qualidade

Atenção e assistência farmacêutica

Serviço de telemedicina

Mielograma

Ambulatório oncologia adulto – Dr. Lourenço Moresco Sangoi

A Clínica COHM é um audacioso projeto, composto por profissionais com diferentes especialidades, com uma proposta diferenciada de atendimento que une modernas instalações, tecnologia de ponta e integração de especialistas. O resultado é um novo padrão de serviço com mais eficiência e qualidade que une um completo centro para diagnóstico e tratamento do câncer, com equipamentos de última geração, técnicas e procedimentos mais modernos e especialistas consagrados em suas áreas.

Com 22 anos de atuação, a clínica COHM é uma clínica especializada no tratamento de pacientes oncológicos e é referência no atendimento humanizado. No âmbito da oncologia a multidisciplinaridade é contemplada, oferecendo-se tratamento e acompanhamento individualizado de pacientes com qualquer tipo de câncer, integrando enfermeiros, farmacêuticos, psicólogos e nutricionistas à equipe médica, associando componentes humanísticos em todos os procedimentos e contatos com pacientes e familiares.

A equipe médica é composta por oncologistas clínicos e pediátricos; todos altamente especializados. Os médicos são assistidos por uma equipe de enfermagem que oferece completo acompanhamento do paciente durante todo o tempo que o mesmo estiver conosco. A enfermagem é responsável pelo cuidado e suporte direto ao paciente, pelo esclarecimento de dúvidas, pela orientação sobre o tratamento, além de providenciar coleta de material para análise laboratorial e programar e agendar as aplicações das medicações prescritas pela equipe médica.

MISSÃO: Prover soluções em saúde através de uma assistência com qualidade e inovação.

VISÃO: Excelência no atendimento ao paciente tornando-se referência regional.

VALORES: Excelência, responsabilidade, cuidado centrado na pessoa, humanização e sustentabilidade.

O serviço funciona de segunda-feira à sexta-feira, período das 08:00-12:00 e 13:30 às 18:00.

Ambulatório imunoterapia e infusões não oncológicas – Dr. Lourenço Moresco Sangoi

Infusões não oncológicas são tratamentos imunobiológicos. No combate ao câncer são com anticorpos monoclonais, que se ligam às citocinas e outras substâncias para combater as moléculas intracelulares que causam processo inflamatório. São tratamentos com medicamentos de infusão não oncológica – ou tratamentos imunobiológicos – que ajudam no combate às inflamações autoimunes, que incluem doenças como artrite reumatoide, asma, doença inflamatória Intestinal (doença de Crohn), esclerose múltipla, lúpus e também casos de câncer.

Essa classe de medicamentos tem como base anticorpos humanos ou de origem animal, modificados em laboratório por meio da engenharia genética. Embora essas drogas sejam muito usadas no tratamento de doenças reumáticas, também podem ser empregadas em tumores malignos. Existem ainda infusões para doenças hematológicas não malignas, como ferro intravenoso, vitaminas e anticorpos monoclonais.

Como funcionam as Infusões Não Oncológicas?
  • Terapia imunoestimulante – uso de substâncias que incrementam a atividade do sistema imunobiológico;
  • Terapia de imunoglobulinas – transferência de anticorpos (imunoglobulinas, Ig);
  • Fator estimulador de colônias de granulócitos humanos (G-CSF) – indicado para redução na duração da neutropenia e da incidência de neutropenia febril em pacientes tratados com quimioterapia citotóxica, ou para doenças hematológicas;
  • Suplementação de ferro – medicamento destinado ao tratamento de anemias causadas por deficiência (falta) de ferro no organismo;
  • Pulsoterapia – aplicação de alta dose de medicamento, por um curto período de tempo, através da veia; e
  • Antibioticoterapia – terapia com o uso exclusivo de antibióticos, venoso ou intramuscular, para evitar internação.

Núcleo de segurança do paciente - Coordenação: Deisi Volz – Enfermeira Oncológica

A Portaria Ministerial 529/2013 institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) com objetivo de contribuir para a qualificação do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional. Regulamentada pela RDC 36/2013, a qual institui as Ações Para a Segurança do Paciente em Serviços de Saúde, possui foco em promoção de ações voltadas à segurança do paciente em âmbito hospitalar. As ações incluem promoção, execução e monitorização de medidas intra hospitalar com foco na segurança do paciente.

A implantação do Núcleo de Segurança do Paciente da Clínica COHM foi oficializada no período de julho de 2016. A implantação do Plano de Segurança do Paciente (PSP) reduziu a probabilidade de ocorrência de Eventos Adversos resultantes da exposição aos cuidados em saúde, focado na melhoria contínua dos processos de cuidado e do uso de tecnologias da saúde, na disseminação sistemática da cultura de segurança, na articulação e integração dos processos de gestão de risco e na garantia das boas práticas de funcionamento do serviço de saúde.

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) deve ser instituído nos serviços de saúde com o objetivo de apoiar a direção na implementação e gestão de ações de melhoria da qualidade e da segurança do paciente. É importante lembrar que o funcionamento dos NSP nos serviços de saúde é compulsório e a sua não estruturação constitui-se em uma infração. São princípios e diretrizes do NSP: a melhoria contínua dos processos de cuidado e do uso de tecnologias da saúde; a disseminação sistemática da cultura de segurança; a articulação e a integração dos processos de gestão de risco; e a garantia das boas práticas de funcionamento do serviço de saúde dentro de seu âmbito de atuação.

O NSP é composto por equipe multiprofissional, formada por um médico, dois farmacêuticos e três enfermeiros. Todos foram capacitados em conceitos de melhoria da qualidade, segurança do paciente e em ferramentas de gerenciamento de riscos em serviços de saúde. É importante salientar que seus membros conhecem bem os processos de trabalho da instituição e possuem perfil de liderança.

As reuniões acontecem mensalmente para discutir os eventos adversos notificados. Os eventos adversos são notificados via sistema no prontuário eletrônico.

Através do PSP da Clínica COHM foram constituídas ações de orientação técnico administrativos e preveniu-se a ocorrência de incidentes e eventos adversos relacionados à assistência a pacientes e aos profissionais da instituição, melhorando nossa segurança no atendimento. Também dispomos de um cronograma de educação continuada para a equipe sobre temas relacionados à Segurança do Paciente.

Núcleo de cuidados paliativos – coordenação: Kelly Meller Sangoi – Enfermeira Oncológica e Paliativista

O cuidado paliativo é uma parte fundamental dos serviços de saúde integrados e com foco no paciente. Nada é mais centrado no paciente do que o alívio do seu sofrimento, seja ele físico, psicológico, social ou espiritual. Portanto, independentemente da causa do sofrimento – seja ela câncer, falência de órgãos, queimaduras graves, doença crônica terminal, prematuridade ou fragilidade decorrente da idade -, o cuidado paliativo ou cuidados de suporte como também pode ser chamado, pode ser necessário e deve estar integrado ao tratamento. Esta abordagem melhora a qualidade de vida do paciente e das pessoas próximas, que enfrentam com ele as questões associadas à doença; previne e alivia o sofrimento por meio de identificação precoce, avaliação correta e tratamento da dor e de outros problemas. As investigações necessárias para a melhor compreensão e escolha das condutas para cuidar das complicações e dos sintomas estressantes relacionados ao tratamento e à evolução da doença devem fazer parte dos cuidados paliativos.

Princípios dos cuidados paliativos

É preciso desmistificar a ideia de que os cuidados paliativos só são adotados quando não há mais possibilidade de tratamento e o indivíduo se encontra em fase terminal. Seu principal objetivo, na realidade, é promover a qualidade de vida dos pacientes e das pessoas de sua rede de apoio por meio de prevenção e alívio do sofrimento em qualquer fase da doença.

  • 1. Promover o alívio da dor e dos demais sintomas angustiantes, como astenia, anorexia, dispneia e outras emergências oncológicas;
  • 2. Afirmar a vida e reconhecer a morte como um processo natural;
  • 3. Não antecipar e nem adiar a morte;
  • 4. Integrar os aspectos psicológicos e espirituais como parte dos cuidados ao paciente;
  • 5. Oferecer um sistema de suporte para ajudar o paciente a viver o mais ativamente possível, até sua morte;
  • 6. Oferecer um sistema de apoio para ajudar família e amigos a lidarem com a doença do paciente em seu próprio ambiente;
  • 7. Usar uma abordagem interdisciplinar para acessar necessidades clínicas e psicossociais dos pacientes e de sua rede de apoio, incluindo aconselhamento e suporte ao luto;
  • 8. Quando o cuidado paliativo deve ser iniciado no paciente com câncer;
  • 9. Os cuidados paliativos devem ser iniciados o mais precocemente possível no paciente com câncer;
  • 10. Eles podem estar associados ao tratamento que objetiva a cura da doença, assumindo papel importante para ajudar no manejo dos sintomas de difícil controle e na melhora das condições clínicas do paciente.

Paciente oncológicos em estádio avançado (com metástases); e Pessoas em tratamento do câncer com sintomas de difícil controle em qualquer fase da doença. Pacientes com neoplasias hematológicas avançadas ou refratárias e aqueles com alta carga de sintomas e/ou com necessidades biopsicossociais também se beneficiam dessa abordagem.

Quais os benefícios dos cuidados paliativos na oncologia

O acompanhamento pela equipe de cuidados paliativos traz benefícios diversos, tais como:
  • Melhora de controle de sintomas;
  • Atendimento com visão integral do paciente e de sua família;
  • Valorização da autonomia do paciente, sempre respeitando seus valores e prioridades;
  • Planejamento de cuidados individualizados, de acordo com a necessidade e contexto físico, social, familiar, emocional e espiritual de cada paciente;
  • Visão humanizada e prevenção do estresse dos envolvidos no cuidado com o paciente; e Suporte de uma equipe transdisciplinar no período de enfrentamento da doença e seu tratamento.

Na Clínica COHM o nome do programa de Cuidados Paliativos é Equipe de Cuidados Continuados.

Serviço de atendimento domiciliar – Coordenação: Deisi Volz – Enfermeira Oncológica e Paliativista

Com a evolução no conhecimento e na tecnologia permite tratar o paciente oncológico como crônico e realizar a terapia em casa. Com o entendimento de que internações hospitalares devem ser destinadas para situações agudas, aliado à busca por bem-estar e boas condições de saúde durante toda a vida, a rede assistencial dividiu-se em múltiplos serviços para atender o paciente em todas as suas necessidades.

As medicações novas de formulação oral, especialmente a terapia molecular e a imunoterapia, mudam a forma e o panorama de tratamento do câncer. Houve um aumento da taxa de cura e sobrevida do paciente metastático e agora não é preciso de um regime hospitalar para tratá-lo. O tratamento oncológico em casa implica também em redução no chamado custo social: perdem-se menos dias de trabalho e tempo com deslocamentos e esperas. O novo conceito é fazer o gerenciamento oncológico de forma domiciliar. A unidade de saúde é que vai ao paciente. A enfermeira ou navegadora torna-se o ponto de controle, avaliação e seguimento dele, organizando os atendimentos de nutrição, fisioterapia e enfermagem e acionando o médico de forma mais pontual.

Além disso, mesmo que familiares, cuidadores e pacientes sejam bem orientados sobre a medicação oral, um olhar especializado é importante, dada a complexidade do tratamento. Mesmo oral, o medicamento tem toxicidade. A família é leiga e está em uma situação de estresse, então, é importante ter o apoio da enfermeira, da farmacêutica e da nutricionista, por exemplo, para avaliar o paciente, mudar a dieta e fazer a conciliação medicamentosa. O apoio neste momento de alteração da dinâmica familiar e da rotina dos pacientes é uma das vantagens da assistência domiciliar, mas o modelo também acaba gerando mais valor para o paciente e para o próprio sistema de saúde.

Nossos atendimentos funcionam aos pacientes em cuidados paliativos oncológicos e aos pacientes que estão em protocolo de medicação via oral. As visitas domiciliares são feitas de segunda à sexta-feira em horário comercial.

Navegação de pacientes oncológicos – Coordenação: Dara Brunner Borchardtt – Enfermeira Navegadora Oncológica

A navegação de pacientes, realizada pelo enfermeiro, é descrita como uma intervenção para reduzir os atrasos nos acessos aos serviços de saúde e proporcionar um atendimento personalizado durante toda a trajetória do tratamento. Trata-se de um modelo de prestação de cuidados centrado no paciente. O foco da navegação é promover a oportuna movimentação e efetivo direcionamento de um paciente por meio de um continuum de assistência à saúde que, muitas vezes, é complexa. Dessa forma, observa-se a necessidade de se obter profissionais com competências específicas direcionadas à arte de navegar, ressaltando-se o papel dos enfermeiros que atuam na oncologia.

São profissionais com habilidades e atitudes necessárias para realizar a navegação de pacientes com câncer. Possuem conhecimentos clínicos relacionados à doença, aos tipos de tratamentos e aos possíveis efeitos colaterais, amparando o paciente e sua família no processo de tomada de decisão, com expertise para atuarem em colaboração com os demais membros da equipe multidisciplinar, constituindo-se o elo entre os profissionais, pacientes e familiares.

Nosso serviço de navegação funciona desde março de 2021, já são 18 meses navegando, temos atualmente 102 pacientes em navegação de medicamentos injetáveis e 129 de medicamentos via oral.

Sistema de resfriamento capilar – Coordenação: Kelly Meller Sangoi – Enfermeira Oncológica e Paliativista

Uma das preocupações que acompanha os pacientes que irão iniciar o tratamento quimioterápico é a queda de cabelo. Trata-se de um anseio legítimo – afinal, o cabelo representa a identidade da pessoa e está intimamente ligado à vaidade e ao bem-estar. Existe um procedimento que ajuda a evitar ou a minimizar esta queda capilar em até 70%. Trata-se da crioterapia, método de resfriamento do couro cabeludo que reduz o fluxo sanguíneo por meio da contração dos vasos ali presentes. Com isso, a quantidade de quimioterapia que alcança as células dos folículos capilares é menor. O indivíduo deve permanecer com ela por cerca de uma hora e meia após o término da infusão, dependendo do protocolo adotado.

Acredita-se que os resultados da crioterapia também estejam relacionados ao tipo de drogas quimioterápicas utilizadas, sua dosagem e a tolerância da pessoa ao frio. Existem ainda evidências de que indivíduos que usam a crioterapia durante o tratamento e possuem uma camada de cabelo mais espessa são mais propensos à perda de fios do que aqueles com uma camada mais fina. Isso pode ocorrer devido ao fato de o couro cabeludo não resfriar suficientemente – os fios de cabelo ali presentes têm um efeito isolante.

 A CRIOTERAPIA é aplicada na clínica COHM pela equipe de enfermagem, em média atendemos três pacientes por semana. O serviço de crioterapia está disponível desde fevereiro de 2022 e segue um Procedimento Operacional Padrão (POP). A terapia é prescrita pelo médico oncologista baseando-se nos protocolos de quimioterapia.

Indicadores de qualidade – Coordenação: Kamila Matos - Farmacêutica Oncológica

Na assistência médica oncológica, a segurança, a qualidade e o desfecho são as principais prioridades. Equipes de saúde fortes implementam protocolos e processos que garantam a adequada assistência médica e a entrega do melhor desfecho clínico para os pacientes, implementando verificações para evitar erros e estabelecendo linhas de comunicação entre a equipe de saúde, pacientes e familiares. O Plano de Qualidade e Segurança do Centro de Combate ao Câncer estabelece medidas para garantir a segurança do cuidado prestado, assim como norteia as diretrizes de qualidade da Instituição e garantem a melhoria contínua.

Dentre as diretrizes e prioridades, está o monitoramento dos indicadores de qualidade. Os indicadores refletem resultados do monitoramento de práticas seguras que tem por objetivo reduzir o potencial de dano ao paciente resultante de processos, sistemas ou ambiente de cuidado.

As práticas seguras monitoradas não tem intenção de abranger todas as atividades, mas aquelas que:
- Tenham a capacidade de trazer benefício significativo à melhoria do desfecho clínico e qualidade do atendimento ao paciente;
- Apresentem forte evidência de efetividade na redução da possibilidade de dano ao paciente;
- Sejam generalizáveis, ou seja, possam ser empregadas em diversas situações clínicas e tipos de pacientes;
- Produzam informações que possam ser utilizadas por consumidores, compradores, fornecedores e pesquisadores.

O monitoramento das práticas seguras através dos Indicadores da Qualidade permite que sejam identificadas oportunidades de melhoria nos processos relacionados à assistência ao paciente, reorganização dos fluxos, protocolos, procedimentos e práticas.

Seguem algum indicadores monitorados na clínica COHM: frequência de consultas e cancelamentos; tempo entre a consulta e o tratamento; quimioterapias realizadas; intervenções realizadas de droga via oral e injetável; intervenções da navegação e da atenção farmacêutica.

Atenção e assistência farmacêutica - Coordenação: Kamila Matos

A manipulação desses medicamentos é privativa do farmacêutico e exige área física apropriada de acordo com as normas sanitárias da Anvisa. Como se tratam de medicamentos com elevado índice de reações adversas e efeitos colaterais, é fundamental um acompanhamento farmacêutico clínico - questão reforçada pela Lei Federal 13.021/2014.

No quesito importância do farmacêutico nesse contexto: O farmacêutico tem um papel fundamental no levantamento das medicações que o paciente utiliza de forma rotineira, na análise das interações medicamentosas e, o mais importante, avaliando eventos adversos e garantindo a adesão do paciente ao tratamento. São realizadas em média 140 intervenções em atenção farmacêutica ao mês.

Atenção farmacêutica: É de suma importância a atenção farmacêutica nesses pacientes, pois alguns tipos de câncer são tratados por um longo período. Esse tratamento, isoladamente, já demanda muitos medicamentos, e em alguns casos, os pacientes têm doenças concomitantes (diabetes, depressão, hipertensão) que fazem com que se utilize ainda mais medicamentos, denominada polifarmácia. Nesse momento, o farmacêutico, com sua formação humanística, pode exercer a prática da atenção farmacêutica para diminuir as dificuldades do paciente em relação aos medicamentos. As principais práticas da atenção farmacêutica estão relacionadas a colaborar para a solução dos Problemas Relacionados com os Medicamentos (PRMs) que surgem devido ao mecanismo de ação dos oncológicos (anemias, náuseas e vômitos, fraqueza, dores musculares, entre outras).

Um ponto importante a ser ressaltado é a avaliação da prescrição e a sua adequação aos mais variados protocolos de tratamento. O farmacêutico é o profissional responsável por essa avaliação e intervenção junto à equipe médica. Considerando a gravidade dos pacientes oncológicos e, muitas vezes, seu status psicológico, o cuidado com eles exige um alto grau de humanização. Até pouco tempo, o farmacêutico quase nunca tinha contato com o paciente, e suas atividades eram meramente logísticas e na manipulação.

Serviço de telemedicina - Coordenação: Dr. Lorenço Moresco Sangoi

A telemedicina é um processo avançado para monitoramento de pacientes, troca de informações médicas e análise de resultados de diferentes exames. Estes exames são avaliados e entregues de forma digital, dando apoio para a medicina tradicional. A telemedicina já é utilizada em todo mundo, de forma segura e legalizada, estando de acordo com a legislação e as normas médicas.

A prática se popularizou mais durante a pandemia de Covid-19, quando o governo brasileiro liberou também as teleconsultas. Com o uso de tecnologias de informação, que agregam qualidade e velocidade na troca de conhecimento, os médicos podem tomar decisões com maior agilidade e precisão. Por meio da telemedicina, os especialistas conseguem acessar os exames de qualquer lugar do país, utilizando computadores e dispositivos móveis, como smartphones e tablets conectados à internet.

O serviço funciona pelo agendamento de segunda à sexta-feira em horário comercial, onde, todos os médicos que atuam no serviço fazem a tele medicina.

Mielograma – Biópsia de Medula Óssea

Também conhecido como punção aspirativa da medula óssea, o mielograma é um exame que tem como objetivo verificar o funcionamento da medula óssea a partir da análise das células sanguíneas produzidas. É realizado para diagnosticar cânceres que atacam as células sanguíneas, como linfoma, mieloma e leucemia, ou o surgimento de um câncer secundário em quem já foi diagnosticado com tumor na mama ou próstata, por exemplo.

Outras afecções específicas da medula (como aplasia de medula ou mielodisplasia) e doenças infecciosas (como a leishmaniose) podem necessitar da realização do mielograma para confirmação diagnóstica. Por meio do mielograma podem ainda ser realizadas outras avaliações de ponta no campo da genética, como análise molecular, imunofenotipagem e citogenética.

O mielograma e a Biópsia de medula óssea são realizados pelos médicos oncologistas.

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